23 de novembro de 2010

Colecções

Todos os dias faço colecções... de imagens, de sentimentos, de gestos,
Cheiros, cores e Estados de Alma,
Cores vivas, cores com Garra!
Cores!
Inquietas, alegres ou simplesmente... paradas...

Colecções de vidas são inícios, sem fim à vista.
Cheiro é uma palavra vermelha, castanha ou até azul.
De lá trouxe, o aroma de simpatia, simplicidade e confiança,
aquele que me inspirará para o 'resto' dos meus dias.
Mais uma vez a prova de que ser Eu Mesma vale a pena!

Obrigado por tudo o que me ensinaram... Bem hajam!

4 de maio de 2010

Passos do Sol


Ontem foi dia de seguires, os passos do Sol,
aquele que faz o mundo escurecer, te faz ser...
Ser apenas um pedaço vegetal, de matéria quando adormeces
enquanto a lua se ergue e dança como se fosse a actriz
principal do palco Céu.
Mentira!
Porque a seu lado actuam pequenas constelações,
pedaços de luz que representam
as mais variadas peças!
Daquelas que nunca conseguimos esquecer
que nos deixam frases inertes para o resto da
nossa efémera mas intensa vida.

21 de abril de 2010

.Sem.

Sentada andava por aí
Sentada, talvez de pé....
Não sabemos onde.
Nos seus pensamentos...?
Só iam aqueles que sem nada
Imaginavam.
Imaginavam talvez ter
aquilo que um dia foi apenas uma ilusão
do que é não desistir quando nada
nos resta, ou apenas nos resta ser,
uma fraca luz, que deixa tudo, cinzento.
Perguntei-lhe onde estava a cor,
respondeu-me que com o passar do tempo
tudo fica cinzento, descolorido, sem cheiro.
O cheiro! Sim esse! O da vida!
Agora só notava um fraco odor
que se ia intensificando a cada dia que
passava, passo a passo, caminhando
para o cheiro, o último dos cheiros,
O odor da morte!

12 de janeiro de 2010

Estória dos Devaneios



E assim viveram "felizes" para sempre... Era uma vez.

Triste e leve como a sombra
É aquela brisa que me leva para longe
Longe de mais
Longe...

Um livro aberto
Um mar sonolento que acorda,
Acorda quando a Lua...
Quando a lua mostra

Que queres ver?
Já vi.
Redonda, branca, transparente, agitada.
Simplesmente assim até hoje, agora.

Como sempre.
Que há a dizer?...nada mais.
Espera, uma palavra, liberdade.
Era uma vez...eternamente.

Porque as estórias nunca acabam...
A todos os que vivem finais ocultos.